domingo, 30 de agosto de 2015

mulher na sociedade Viking, Homenagem para o dia das mães:

Os Vikings eram uma sociedade de grande desigualdade social. Mas foi, também, a sociedade que mais promoveu a emancipação feminina de sua época. As mulheres se casavam entre os 12 e 16 anos de idade. Apesar de não escolherem o casamento, tinham direito ao divórcio caso o marido lhes traísse, maltratasse a elas ou aos seus filhos, fosse preguiçoso ou não provesse bem a família. Para isso, bastava que a mulher chamasse uma testemunha e proclamasse, em frente à cama do casal e à porta de casa, que estava se divorciando de seu marido.


“A mulher Viking tinha muito mais direitos que qualquer outra mulher europeia de seu tempo”, diz a pesquisadora. Após o casamento, tudo que ela levasse para sua nova casa era seu, e não propriedade do marido, e isso incluía o dote. Os filhos de mulheres livres eram protegidos por lei e reconhecidos como propriedade da mãe. Mesmo depois do divórcio, os filhos não podiam ser tirados da mãe pelo pai. As esposas também não eram tratadas como propriedades dos maridos, mas quase como iguais.

A chave era delas

Os Vikings eram enterrados junto aos seus pertences, o que levou os pesquisadores a descobrirem um importante símbolo de poder entre as mulheres: a chave. Quando os homens partiam em expedição, as mulheres tornavam-se as chefes de família. “A posse da chave era um sinal de autoridade e responsabilidade da mulher”, diz. Às mulheres, ficava a responsabilidade pela casa, a fazenda e a guarda dos mantimentos. Eram elas que tinham a função de organizar as festas, preparar as bebidas e servir os convidados, além da tecelagem e da feitura de roupas. Algumas eram proprietárias de terras, responsáveis pelas plantações e ainda negociavam com mercadores. Nas escavações, com os restos de qualquer homem Viking essa chave jamais foi encontrada. As mulheres mantinham-na pendurada em um broche preso à roupa, sempre do lado esquerdo do corpo.
fonte:Persona Mulher
#Nimue

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