Série: Vikings. |
A sociedade viking dependendo da época estava dividida da seguinte forma:
• Nobreza e aristocracia (jarl);
• Camponeses, pastores, caçadores, artesãos, mercadores, etc. (karl);
• Escravos (thrall).
O termo jarl também era utilizado para se referir a algum senhor importante, geralmente um rico fazendeiro da aristocracia rural. A ideia de reis vikings começou a se tornar mais frequente a partir da segunda metade do século X, quando começaram a surgir alguns importantes reis na Noruega e Dinamarca, como será visto adiante. Embora se encontrem menções há reis nórdicos antes da Era Viking.
"Antes da época viking, o poder já se concentrava em volta de um punhado de famílias dinásticas que controlavam a riqueza de uma região. O dirigente local era também um chefe militar, chefe religioso, administrador e garantidor da paz dentro da área que controlava". (CLARKE, 2006, p. 41).
Os vikings não chegaram a adotar o feudalismo. Entretanto, entre eles havia algo bem similar a suserania e vassalagem, onde serviços eram prestados tanto ao rei como a outros jarl, algo que fora difundido pelos países feudais. Devo lembrar que nem toda a Europa adotou o feudalismo. No caso viking, os jarl em geral se comprometiam a prestar lealdade ao rei, assim como, atender sua convocação para participar de expedições militares ou de campanhas de guerra. O mesmo era válido para os jarl, os quais também convocavam entre suas comunidades, homens para servir como guerreiros. Além desse dever bélico, o jarl se comprometiam a pagar tributos ao rei, assim como, os karl também pagavam tributos ao jarl.
No que diz respeito a classe dos karl, estes representavam a camada de livres trabalhadores. Pois não teriam recursos suficientes para serem inseridos no patamar dos ricos os quais formavam a nobreza e a aristocracia. Por sua vez, os thralls realizavam vários tipos de ofícios, principalmente relacionados ao trabalho manual e o trabalho doméstico. Os escravos poderiam ser prisioneiros de guerra ou eram comprados no leste, pois os povos eslavos mantiveram um duradouro comércio de escravos pela Idade Média na Europa oriental, não sendo à toa que a palavra inglesa para escravo (slave) deriva do nome eslavo (slav).
OBSERVAÇÃO: Na série Vikings do History channel os personagens: Ragnar, Lagertha e entre outros são chamados de ''Earl''. O título é anglo-saxão, semelhante à forma Jarl escandinavo, e significava "chefe", particularmente um chefe posta para governar um território em vez de um rei. Na Escandinávia, tornou-se obsoleto na Idade Média e foi substituído com duque (Hertig).
fontes:
Crouch, David (2002). The Normans. ISBN 1-85285-387-5.
Morris, Marc (December 2005). "The King's Companions". History Today.
Lindström, Fredrik; Lindström, Henrik (2006). Svitjods undergång och Sveriges födelse. Albert Bonniers förlag.
Seguindo passos História- site
#Nimue
• Nobreza e aristocracia (jarl);
• Camponeses, pastores, caçadores, artesãos, mercadores, etc. (karl);
• Escravos (thrall).
O termo jarl também era utilizado para se referir a algum senhor importante, geralmente um rico fazendeiro da aristocracia rural. A ideia de reis vikings começou a se tornar mais frequente a partir da segunda metade do século X, quando começaram a surgir alguns importantes reis na Noruega e Dinamarca, como será visto adiante. Embora se encontrem menções há reis nórdicos antes da Era Viking.
"Antes da época viking, o poder já se concentrava em volta de um punhado de famílias dinásticas que controlavam a riqueza de uma região. O dirigente local era também um chefe militar, chefe religioso, administrador e garantidor da paz dentro da área que controlava". (CLARKE, 2006, p. 41).
Os vikings não chegaram a adotar o feudalismo. Entretanto, entre eles havia algo bem similar a suserania e vassalagem, onde serviços eram prestados tanto ao rei como a outros jarl, algo que fora difundido pelos países feudais. Devo lembrar que nem toda a Europa adotou o feudalismo. No caso viking, os jarl em geral se comprometiam a prestar lealdade ao rei, assim como, atender sua convocação para participar de expedições militares ou de campanhas de guerra. O mesmo era válido para os jarl, os quais também convocavam entre suas comunidades, homens para servir como guerreiros. Além desse dever bélico, o jarl se comprometiam a pagar tributos ao rei, assim como, os karl também pagavam tributos ao jarl.
No que diz respeito a classe dos karl, estes representavam a camada de livres trabalhadores. Pois não teriam recursos suficientes para serem inseridos no patamar dos ricos os quais formavam a nobreza e a aristocracia. Por sua vez, os thralls realizavam vários tipos de ofícios, principalmente relacionados ao trabalho manual e o trabalho doméstico. Os escravos poderiam ser prisioneiros de guerra ou eram comprados no leste, pois os povos eslavos mantiveram um duradouro comércio de escravos pela Idade Média na Europa oriental, não sendo à toa que a palavra inglesa para escravo (slave) deriva do nome eslavo (slav).
OBSERVAÇÃO: Na série Vikings do History channel os personagens: Ragnar, Lagertha e entre outros são chamados de ''Earl''. O título é anglo-saxão, semelhante à forma Jarl escandinavo, e significava "chefe", particularmente um chefe posta para governar um território em vez de um rei. Na Escandinávia, tornou-se obsoleto na Idade Média e foi substituído com duque (Hertig).
fontes:
Crouch, David (2002). The Normans. ISBN 1-85285-387-5.
Morris, Marc (December 2005). "The King's Companions". History Today.
Lindström, Fredrik; Lindström, Henrik (2006). Svitjods undergång och Sveriges födelse. Albert Bonniers förlag.
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